#02- Todo Comandante Mor tem suas Bases Dentro da Ordem Unida

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Todo Comandante Mor tem suas Bases Dentro da Ordem Unida das Forças Armadas

Idade Média

Idade Média (adj. medieval) é um período da história da Europa entre os séculos V e XV. Inicia-se com a Queda do Império Romano do Ocidente e termina durante a transição para a Idade Moderna. A Idade Média é o período intermédio da divisão clássica da História ocidental em três períodos: a Antiguidade, Idade Média e Idade Moderna, sendo frequentemente dividido em Alta e Baixa Idade Média. Durante a Alta Idade Média verifica-se a continuidade dos processos de despovoamento, regressão urbana, e invasões bárbaras iniciadas durante a Antiguidade Tardia. Os ocupantes bárbaros formam novos reinos, apoiando-se na estrutura do Império Romano do Ocidente. No século VII, o Norte de África e o Médio Oriente, que tinham sido parte do Império Romano do Oriente tornam-se territórios islâmicos depois da sua conquista pelos sucessores de Maomé. O Império Bizantino sobrevive e torna-se uma grande potência. No Ocidente, embora tenha havido alterações significativas nas estruturas políticas e sociais, a rutura com a Antiguidade não foi completa e a maior parte dos novos reinos incorporaram o maior número possível de instituições romanas pré-existentes. O cristianismo disseminou-se pela Europa ocidental e assistiu-se a um surto de edificação de novos espaços monásticos. Durante os séculos VII e VIII, os Francos, governados pela dinastia carolíngia, estabeleceram um império que dominou grande parte da Europa ocidental até ao século IX, quando se desmoronaria perante as investidas de Víquingues do norte, Magiares de leste e Sarracenos do sul. Leia Mais


A Sociedade Medieval e a Ordem de Cavalaria

Com a queda do Império Romano, as tribos germânicas, preocupadas até então com a luta nas fronteiras do Império, veem livre o caminho para a expansão. Saxões, vândalos, merovíngios, ostrogodos, francos e lombardos estendem-se por toda a Europa. Às Ilhas Britânicas chegam pictos, escotos, anglos, saxões e jutos, que encontram certa resistência com as tribos nativas, os bretões, de religião celta. Um dos principais oponentes foi Artur, figura mítica que cresceu em importância com o decorrer dos séculos, ampliando sua ação com influências de variadas procedências. Dessa época, guardam-se apenas testemunhos escritos, pois esses povos guerreiros não eram amantes das letras. Por outro lado, as letras rúnicas que utilizavam, gravadas sobre a pedra ou a madeira, requeriam seu tempo e não facilitavam o trabalho dos copistas. Posteriormente, produziu-se a cristianização desses povos, e os antigos relatos orais celtas ou germânicos foram modificados ou velados para não irem contra as novas crenças. Assim, não devemos estranhar ver Artur como defensor do Cristianismo ou ao Graal como o cálice da Última Ceia. Todavia, existia certa resistência em difundir essas lendas pagãs1. Teria que se esperar os séculos XI ou XII, quando o crescimento econômico e a perda do medo de voltar às antigas crenças unem-se, para poder assistir à ampla difusão desses mitos. Às vésperas do ano mil, cresceu grandemente o temor pelo fim do mundo. Esse fenômeno relaciona-se com as tradições hebreias da vinda de um anticristo e de um novo messias2. O Rei Artur, o “rei que foi e será”, também é o rei esperado, o rei que devolverá a unidade ao seu povo desaparecido em lutas fratricidas. “Um rei, uma terra” será o lema de seus seguidores, rememorando a identidade germano-celta entre o poder humano e divino, entre um rei e seu território; esse é também um dos temas da lenda do Graal, a identidade entre as feridas do Rei Pescador e a Terra Estéril. Junto aos temores milenaristas, somaram-se toda classe de catástrofes naturais: epidemias, fome, presságios sinistros como cometas e eclipses, entre outros. Esse clima de pessimismo e catastrofismo quase chegou a paralisar o crescimento econômico do século XI. Leia Mais


6 DOS CAVALEIROS MAIS CÉLEBRES DA ERA MEDIEVAL

Os cavaleiros medievais eram guerreiros de elite e exerciam um fator decisivo nas batalhas dessa época. Inicialmente, eles poderiam ser apenas os corajosos homens que provavam as suas habilidades militares no campo de luta. Porém, com o tempo, o título tornou-se reservado para filhos de cavaleiros que faziam parte da nobreza, mas não era exatamente herdado, pois o aspirante a cavaleiro precisava fazer por merecer. A formação desses guerreiros passava por um longo processo, que começava por volta dos oito anos de idade e geralmente não era concluído antes dos 21. Assim que a formação estava completa, o título era concedido formalmente durante uma cerimônia de ordenação, que culminava com o ato solene de um líder da nobreza tocar com a parte plana de uma espada no ombro, no braço ou pescoço de cada um dos nomeados. Logo abaixo você confere alguns dos mais famosos cavaleiros medievais.


Ordem Unida

OBJETIVOS E BENEFÍCIOS

Fisicamente: Reconhecido como um excelente exercício físico; Ajuda a desenvolver a coordenação dos movimentos do corpo.

Mentalmente: Desenvolve a confiança em habilidades de liderança; Estimula a mente a dar e receber ordens.

 Psicologicamente: Encoraja um sentimento de trabalho em grupo; Desenvolve a qualidade inerente de autocontrole e disciplina; Promove automático desempenho de obrigações sob quaisquer circunstâncias; Produz resposta instintiva ao controle e estímulo dos líderes.

Ordem: conveniente disposição dos meios para obter o fim, arranjo, modo.
Unida:  que se uniu, junto ligado, uniforme, que só tem uma forma.

 O instrutor da ordem unida, deve observar os seguintes pontos:

  1. Quando parar ou andar manter a posição ereta;
  2. Explicar os movimentos e dar as ordens exatas;
  3. Demonstrar com precisão os movimentos para todos do agrupamento;
  4. Dar as ordens distintamente, com devido volume, cadência e energia, usando o diafragma;
  5. Ser paciente, cortês e sério, nunca “ridicularizando” um erro cometido;
  6. Buscar a precisão com perfeição;
  7. Corrigir imediatamente os erros;
  8. Nunca tocar na pessoa quando esta estiver em forma;
  9. Antes de mencionar o nome da pessoa, fazer a pergunta, assim não precisará perder tempo, pois todos já estarão prontos;
  10. Dar frequente descanso.

ORDEM UNIDA E DISCIPLINA

A disciplina é a força principal do pelotão, é o predomínio da ordem e da obediência, resultante de uma educação apropriada. Ela é a obediência pronta, inteligente, espontânea e entusiástica às ordens do superior. Exercícios que exijam exatidão e coordenação mental e física, ajudam a desenvolver a disciplina. Estes exercícios criam reflexos de obediência e estimulam os sentimentos de vigor da corporação de tal modo que toda a unidade se impulsiona, conjuntamente, como se fosse uma só pessoa. A Ordem Unida não tem somente por finalidade fazer com que o grupo se apresente em público com aspecto enérgico, despertando entusiasmo e civismo nos expectadores, mas, principalmente, a de construir uma verdadeira escola de disciplina e coesão. A experiência tem revelado que, em circunstâncias críticas, as unidades que melhor se portaram foram as que se destacaram na Ordem Unida. Assim, deve ser ministrada com esmero e dedicação, sendo justo que lhe atribua alta prioridade junto aos demais assuntos de instrução.

 ORDEM UNIDA E CHEFIA

Os exercícios de Ordem Unida constituem um dos meios mais eficientes para se alcançar a interação necessária entre o chefe e os comandados. Além do mais, a Ordem Unida é a forma mais elementar de iniciação do desbravador na chefia. É comandando que se revelam e se desenvolvem as qualidades do chefe. Os exercícios de Ordem Unida despertam no chefe o apreço às ações bem executadas e ao exame dos pormenores, propiciando ainda o desenvolvimento da capacidade de observar e estimular a unidade.

COMANDOS BÁSICOS

  • Coluna: um atrás do outro.
  • Distância: espaço entre dois desbravadores.
  • Fileira: desbravadores colocados na mesma linha (um ao lado do outro).
  • Fila: mesmo que coluna.
  • Intervalo: espaço entre dois membros na mesma fileira (normal= 80cm e especial= 25 cm)
  • Alinhamento: é uma fileira alinhada, voltada para a mesma direção.
  • Cobertura: um exatamente atrás do outro voltados para a mesma direção.
  • Cerra fila: é o Conselheiro, o último da unidade.
  • Homem base: quando não houver especificação, será sempre o da direita do pelotão e por ele guia-se a marcha, a cobertura e o alinhamento. Fica a testa da coluna base.
  • Coluna base: é a unidade que está à direita do grupamento.
  • Formação: é a disposição regular dos elementos de um grupo em linha ou em coluna.
  • Cauda: é o último elemento de uma coluna.
  • Profundidade: é o espaço compreendido entre o primeiro e o último elemento de qualquer formação.
  • Frente: é o espaço, em largura, ocupado por uma tropa em linha ou coluna.
  • Escola ou Grupamento: é um grupo constituído para melhor aproveitamento da instrução. Seu efetivo, extremamente variável não depende do previsto para as diversas formações regulamentares.

COMANDO E MEIOS DE COMANDO

Na Ordem Unida, para transmitir sua vontade à tropa, o comandante poderá empregar os seguintes meios:

Voz           Gesto             Corneta        Apito

 Vozes de comando

É a maneira padronizada, pela qual o instrutor de uma fração exprime verbalmente a sua vontade. A voz constitui o meio de comando mais empregado na Ordem Unida. Deverá ser usada, sempre que possível pois permite execução simultânea e imediata.

As vozes de comando contam geralmente de:

  • Voz de advertência – é um alerta que se dá ao grupamento, prevenindo-a para o comando que será enunciado. Exemplos: “ PELOTÃO! ou DESBRAVADORES! ou ATENÇÃO!”.
  • Comando propriamente dito – tem por finalidade indicar o movimento a ser realizado pelos executantes. Exemplos: “DIREITA!, ACELERADO!, CINCO PASSOS EM FRENTE! MEIA VOLTA!”. É necessário que o instrutor enuncie os comando de maneira enérgica, definindo com exatidão o momento do movimento e dando o tempo suficiente para realizar este movimento, ficando o grupamento em condições de receber a voz de execução.
  • Voz de execução – determina o exato momento em que o movimento deve começar ou cessar. Ela deve ser curta, viva enérgica e segura. Tem de ser mais breve que o comando propriamente dito e mais incisiva. Quando a voz de execução for constituída por uma palavra oxítona, é aconselhável um certo alongamento na enunciação da sílaba inicial, seguido de uma enérgica emissão da sílaba final Exemplos: “CO-BRIR!, VOL-VER!, DES-CAN-SAR!”.

Quando, porém a tônica da voz de execução cair na penúltima sílaba, é imprescindível destacar esta tonicidade com precisão. Nestes casos, a(s) sílaba(s) final(ais) praticamente não se pronuncia(m). Exemplos: “MAR-CHE!, AL-TO!, EM FREN-TE!, OR-DI-NÁ-RIO!”. Uma voz de comando emitida com indiferença só poderá ter como resultado uma execução displicente. As vozes de comando devem ser rigorosamente padronizadas, para que a execução seja sempre uniforme. Para isto, é necessário que os instrutores de Ordem Unida à pratiquem individualmente, antes de comandarem uma tropa.

 Comando de Ordem Unida por Gestos

O Comando por Gestos substituirão as vozes de comando quando a distância, ou qualquer outra circunstâncias não permitir que o comandante se faça ouvir. Os comandos por gestos, convencionados para tropa a pé, são os seguintes:

  • Atenção – levantar o braço direito na vertical, mão espalmada, palma da mão voltada para a frente. Todos os gestos de comando devem ser precedidos por estes. Após o elemento a quem se destina a ordem acusar estar atento, levantando também o braço direito até a vertical; o instrutor da fração baixa o braço e inicia a transmissão da ordem.
  • Alto – colocar a mão direita aberta, dedos unidos, à altura do ombro com a palma para frente; em seguida, estender o braço vivamente na vertical.
  • Diminuir o passo – da posição de atenção, baixar lateralmente o braço direito estendido (palma da mão voltada para o solo) até o prolongamento da linha dos ombros e aí oscilá-lo para cima e para baixo.
  • Apressar o passo (acelerado) – com o punho cerrado, à altura do ombro, erguer e baixar o braço direito várias vezes, verticalmente.
  • Direção à esquerda – em seguida ao gesto de atenção, baixar o braço direito à frente do corpo até à altura do ombro e faze-lo girar lentamente para a esquerda (direita), acompanhando o próprio movimento do corpo na conversão. Quando já estiver na direção desejada, elevar então vivamente o braço e estendê-lo na direção definitiva.
  • Em forma – da posição de “Atenção”, com o braço direito, descrever círculos horizontais acima da cabeça; em seguida, baixar este braço na direção da marcha ou do ponto para o qual deverá ficar voltada a frente da unidade.
  • Coluna por um (ou por dois) – na posição de atenção, fechar a mão, conservando o indicador estendido para o alto (ou o indicador e o médio, formando um ângulo aberto, no caso de coluna por dois).

 Comando por Corneta

Os toques de corneta serão empregados de acordo com o respectivo MANUAL DE TOQUES. Quando uma unidade atingir certo progresso na instrução individual, deverão ser realizadas sessões curtas e freqüentes de Ordem Unida com os comandos executados por meio de toques de corneta. Consegue-se, assim, familiariza-los com os toques mais simples, de emprego usual.

 Comando por Apito

Os comando por meio de apitos serão dados mediante o emprego de silvos longos e curtos. Os silvos longos serão dados como advertência e os curtos, como execução. Precedendo os comandos, os juvenis deverão ser alertados sobre quais movimentos e posições serão executados; para cada movimento ou posição, deverá ser dado um silvo longo, como advertência, e um ou mais silvos breves, conforme seja a execução a comando ou por tempo.

* Atenção – estando a fração fora de forma, a um silvo longo, todos voltar-se-ão para o instrutor à espera de seu gesto, voz de comando, ordem ou outro sinal. Estando em forma, à vontade, a um silvo longo, os desbravadores retomarão a posição de descansar.

* Apressar o passo (acelerado) – silvos curtos repetidos, utilizados durante os exercícios de vivacidade, entrada em forma e outras situações em que o desbravador deva atender a um chamado com presteza.

EXECUÇÃO POR TEMPOS

Todos os movimentos poderão se subdivididos e executados em partes ou tempos. Após a voz de execução, os diversos tempos dos movimentos serão executados aos comandos intercalados: “TEMPO1!, TEMPO 2 !, TEMPO 3 !, etc”. Para a realização de movimentos por tempos, a voz de comando deverá ser precedida da advertência “POR TEMPOS!”. Após esta voz, todos os comandos continuarão a ser executados por tempos, até que seja dado um comando precedido pela advertência “A COMANDO!”.

INSTRUÇÃO SOBRE  POSIÇÕES

Posições:

  • SENTIDO – nesta posição, o juvenil ficará imóvel e com a frente voltada para o ponto indicado. Os calcanhares unidos, pontas dos pés voltadas para fora, de modo que formem um ângulo de aproximadamente 60 graus. O corpo levemente inclinado para a frente com o peso distribuído igualmente sobre os calcanhares e as plantas dos pés e os joelhos naturalmente distendidos. O busto aprumado, com o peito saliente, ombros na mesma altura e um pouco para trás, sem esforço. Os braços caídos e ligeiramente curvos, com os cotovelos um pouco projetados para a frente e na mesma altura, As mãos espalmadas, colocadas à parte exterior das coxas, dedos unidos e distendidos. Cabeça erguida e o olhar fixo à frente.

Para tomar a posição de “Sentido”, o juvenil unirá os calcanhares com energia e vivacidade, de modo a se ouvir esse contato, ao mesmo tempo, trará as mãos diretamente para os lados do corpo, batendo-as com energia ao colá-las às coxas. Durante a execução deste movimento, afastará os braços cerca de 20 centímetros do corpo, antes de colar as mãos às coxas. O calcanhar esquerdo deverá ser ligeiramente levantado para que o pé não arraste no solo. O homem tomará a posição de “Sentido” ao comando do “SENTIDO!”.

  • DESCANSAR – estando na posição de “Sentido”, ao comando de ‘DESCANSAR!”, deslocará o pé esquerdo cerca de 30 centímetros para a esquerda, elevando ligeiramente o corpo sobre a planta do pé direito, para não arrastar o pé esquerdo. Simultaneamente, a mão esquerda segura o braço direito pelo pulso, a mão direita fechada às costas, pouco abaixo da cintura. Nesta posição, as pernas ficarão naturalmente distendidas e o peso do corpo igualmente distribuído sobre os pés, que permanecerão num mesmo alinhamento. Esta é a posição do desbravador ao entrar em forma, onde permanecerá em silêncio e imóvel.
  • À VONTADE – o comando de “À VONTADE!” deverá ser dado quando os juvenis estiverem na posição de “Descansar”. Achando-os na posição de “Sentido”, deverá ser dado primeiro o comando de “DESCANSAR!” e, em seguida, o de “À VONTADE!”. A este comando, manterá o seu lugar em forma, de modo a conservar o alinhamento e a cobertura. Poderá mover o corpo, falar, beber, etc. Para cessar a situação “À vontade!” o instrutor dará uma voz ou sinal de advertência: “ATENÇÃO! CESSAR O À VONTADE!”. Então, individualmente, tomarão a posição de “Descansar”. O instrutor poderá de acordo com a situação, introduzir restrições que julgue necessárias ou convenientes, antes de comandar “`A VONTADE!”. Tais restrições, porém não devem fazer parte da voz de comando.
  • EM FORMA – ao comando de “COLUNA POR UM, ou FRENTE PARA TAL PONTO” seguido da voz de execução “EM FORMA!”, cada um deslocar-se-á rapidamente para o seu lugar e, com o braço esquerdo distendido para a frente, tomará a distância regulamentar. Depois de verificar se está corretamente coberto e alinhado, tomará a posição de “Descansar”.
  • FORA DE FORMA – ao comando de “FORA DE FORMA, MARCHE!”, romperão à marcha e sairão de forma com rapidez. Quando necessário, o comando será precedido da informação “NAS PROXIMIDADES”, a qual não fará parte da voz de comando. Neste caso, os desbravadores deverão manter a atenção no seu instrutor, permanecendo nas imediações.

PASSOS

– Cadência – é o número de passo executados por minuto, nas marchas em passo ordinário e acelerado. Os deslocamentos poderão ser feitos nos passos : ordinário, sem cadência, de estrada e acelerado.

– Passo Ordinário – é o passo com aproximadamente 75 centímetros de extensão, calculado de um calcanhar a outro e numa cadência de 116 passos por minuto. Neste passo, o desbravador conservará a atitude marcial.

– Passo sem cadência – é o passo executado na amplitude que convém ao desbravador, de acordo com a sua conformação física e com o terreno. No passo sem cadência é obrigado a conservar a atitude correta, a distância e o alinhamento.

– Passo-de-estrada – é o passo sem cadência em que não há a obrigação de conservar a mesma atitude do passo sem cadência, embora  tenha de manter seu lugar em forma e a regularidade de marcha.

– Passo Acelerado – é o passo executado com a extensão de 75 a 80 centímetros, conforme o terreno e numa cadência de 180 passos por minuto.

Marcha em “Passo Ordinário”

  • Rompimento – ao comando de ORDINÁRIO, MARCHE!”, levará o pé esquerdo à frente, com a perna naturalmente distendida, batendo no solo toda a planta do pé, com energia, levará também à frente o braço direito, flexionando-o para cima, até a altura da fivela do cinturão, com a mão espalmada (dedos unidos) e no prolongamento do antebraço. Simultaneamente, elevará o calcanhar direito, fazendo o peso do corpo recair sobre o pé esquerdo e projetará para trás o braço esquerdo, distendido,  mão espalmada e no prolongamento do antebraço, até 30 centímetros naturalmente, batendo fortemente com a planta do pé no solo, ao mesmo tempo em que inverterá a posição dos braços.
  • Deslocamento – avançando em linha reta, perpendicularmente à linha dos ombros. A cabeça permanece levantada e imóvel. Os braços oscilam, transversalmente no sentido do deslocamento. A amplitude dos passos é de aproximadamente 40 centímetros para o primeiro e de 75 centímetros para os demais. A cadência é de 116 passos por minuto, marcada pela batida de toda a planta dos pés no solo.
  • Alto – o comando de “ALTO!”, deve ser dado quando o juvenil assentar o pé esquerdo no solo; ele dará, então, mais dois passos, um com o pé direito e outro com o pé esquerdo, unido a seguir com energia, o pé direito ao esquerdo, batendo fortemente os calcanhares, ao mesmo tempo em que, cessando o movimento dos braços, irá colar as mãos às coxas, com uma batida, conforme prescrito para a tomada de “Sentido”.
  • Marcar Passo – o comando de “MARCAR PASSO!” deverá ser dado nas mesmas condições que o comando de “ALTO!”. O desbravador executará o alto e, em seguida, continuará marchando no mesmo lugar, elevando os joelhos até que os pés fiquem à altura de 20 centímetros do solo, mantendo a cadência do passo ordinário. Os braços deverão oscilar ligeiramente. As mãos ficam espalmadas, como durante o deslocamento. O movimento de “Marcar passo” devem ser de curta duração. Será empregado com finalidades variadas, tais como: retificar o alinhamento e a cobertura de uma fração, antes de se lhe dar  o comando do “ALTO!”, etc..
  • Em frente – o comando de ‘EM FRENTE!” deverá ser dado quando o pé esquerdo assentar no solo, o juvenil dará, ainda, um passo com o pé direito, rompendo, em seguida, com o é esquerdo, a marcha no passo ordinário.
  • Trocar Passo – ao comando de “TROCAR PASSO!”, o juvenil levará o pé, que está atrás, para a retaguarda do que acabar de tocar o solo e, dando logo em seguida um pequeno passo com o que estava à frente, prosseguirá naturalmente a marcha. Este movimento deverá ser feito com vivacidade e executado independentemente de ordem e sempre que for necessário acertar o passo com o demais. Este comando será dado somente a título de aprendizagem.

Marcha em “Passo sem Cadência”

  • Rompimento em marcha – ao comando de “SEM CADÊNCIA, MARCHE!”, romperá a marcha em passo sem cadência, devendo conservar-se em silêncio durante o deslocamento. Passagem do “Passo Ordinário” para o “Passo sem Cadência” – estando em marcha no passo ordinário, ao comando de “SEM CADÊNCIA, MARCHE!”, iniciará a marcha em passo sem cadência. A voz de execução deverá ser dada quando o pé esquerdo tocar o solo, de tal forma que a batida seguinte do calcanhar esquerdo no solo seja mais acentuada, quanto então, iniciará o passo sem cadência. Para voltar ao passo ordinário, bastará comandar “ORDINÁRIO, MARCHE!”. Ao comando de “ORDINÁRIO!”, o homem-base iniciará a marcha no passo ordinário e os demais irão acertando o passo por este. Após um pequeno intervalo de tempo, será dada a voz de “MARCHE!”, quando o pé esquerdo tocar no solo.
  • Alto – estando em passo sem cadência, ao comando de “ALTO!” (com a voz alongada), o grupo dará mais dois passos e unirá o pé que está atrás ao da frente, voltando a posição “Sentido”.

Marcha em “Passo de Estrado”

Em estradas e fora de localidades, para proporcionar maior comodidade à tropa, é permitido marchar em passo de estrada. Ao comando de “PASSO-DE-ESTRADA, MARCHE!”, o juvenil marchará no passo sem cadência podendo, no deslocamento, falar, cantar, beber, e comer. Para fazer com que a tropa retome o passo ordinário, é dado primeiro o comando de “SEM CADÊNCIA, MARCHE!” e então se comandará “ORDINÁRIO, MARCHE!”.

Os passos sem cadência ou de estrada não tem amplitude e cadência regulares, devendo-se, porém, evitar o passo muito rápido e curto, que é fatigante. O aumento da velocidade deverá ser conseguido com o aumento da amplitude do passo e não com a aceleração da cadência, ou no passo de estrada, deverá percorrer 80 metros por minuto, ou seja, cerca de 106 passos de 75 centímetros.

Estando a tropa em “Passo-de-estrada”, comandar-se “SEM CADÊNCIA, MARCHE!”, antes de comandar “ALTO!”.

Marcha em “Passo Acelerado”

  • Rompimento da marcha, partindo da posição de “Sentido” – ao comando de “ACELERADO”, o juvenil levará os antebraços, encostando-os com energia ao corpo formando com o braços ângulos aproximadamente retos; as mãos fechadas, sem esforço e naturalmente voltadas para dentro, com o polegar para cima, apoiado sobre o indicador. À voz de “MARCHE!”, levará o pé esquerdo com as pernas ligeiramente curva para à frente, o corpo no prolongamento da perna direita correrá cadenciadamente, movendo os braços naturalmente para a frente e para trás sem afasta-los do corpo. A cadência é de 180 passos por minuto. Em “Acelerado”, as pernas se dobram, como na corrida curta.
  • Passagem do “Passo Ordinário” para o “Passo Acelerado” – estando a tropa marchando no passo ordinário, ao comando de “ACELERADO!”, levantará os antebraços como no item acima; a voz de “MARCHE!”, deverá ser dada ao assentar o pé esquerdo ao solo; dará mais três passos, iniciando, então, o acelerado com o pé esquerdo, de acordo com o que está prescrito para o início do “Acelerado”, partindo da posição de “Sentido”.
  • Passagem do “Passo sem cadência” para o “Passo Acelerado” – se a unidade estiver marchando no passo sem cadência, antes do comando de “ACELERADO, MARCHE!”, comandar-se “ORDINÁRIO, MARCHE!”.
  • Alto – o comando deverá ser dado quando assentar o pé esquerdo no solo; dará mais quatro passos em acelerado e fará alto, unindo o pé direito ao esquerdo e, baixando os antebraços, colará as mãos às coxas com uma batida.
  • Passagem do “Passo Acelerado” para o “Passo Ordinário” – estando em acelerado, a voz de comando deve ser dada quando o pé esquerdo assentar no solo; dará mais três passos acelerado, iniciando, então, o passo ordinário com a perna esquerda.

DESLOCAMENTOS CURTOS

Poderão ser executados ao comando de “TANTOS PASSOS EM FRENTE! MARCHE!”.  O número de passos será sempre ímpar. À voz de “MARCHE!”, romperá a marcha no passo ordinário, dando tantos passos que tenham sido ordenados e fará alto, sem que para isso seja necessário novo comando.

VOLTAS

Todos os movimentos serão executados na posição “Sentido”, mediante os comandos abaixo:

  • “DIREITA! ESQUERDA!  VOLVER!” – à voz de execução “VOLVER!”, o desbravador voltar-se-á para o lado indicado, de um quarto de círculo, sobre o calcanhar do pé direito (esquerdo) e a planta do pé esquerdo (direito) e, terminada a volta, assentará a planta do pé direito (esquerdo) no solo; unirá depois o pé esquerdo (direito) ao direito (esquerdo), batendo energicamente os calcanhares.
  • “MEIA-VOLTA. VOLVER!” – será executada com “Esquerda Volver”, sendo a volta de 180 graus.

Em campanhas e nas situações em que seja difícil à tropa executar voltas a pé firme, deverá ser comandado “FRENTE PARA A DIREITA (ESQUERDA, RETAGUARDA)!”, para que seja mudada a frente de uma fração. A este comando, volverá a frente para o lado indicado com energia e vivacidade. Tal comando deverá ser dado com a unidade na posição de “Descansar”.

EM MARCHA – as voltas em marcha só serão executadas nos deslocamentos no passo ordinário.

  • “DIREITA (ESQUERDA). VOLVER!” – a voz de execução “VOLVER!” deverá ser dada no momento em que o juvenil assentar no solo o pé direito (esquerdo); com o pé esquerdo (direito), ele dará um passo mais curto e volverá à direita (esquerda) sobre a planta do pé esquerdo (direito), prosseguindo a marcha com o pé direito (esquerdo) na nova direção.
  • “MEIA VOLTA! VOLVER!’ – a voz de execução “VOLVER!” deverá ser dada ao assentar o pé esquerdo no solo; o pé direito irá um pouco à frente do esquerdo, girando vivamente pela esquerda sobre as plantas dos pés, até mudar a frente para a retaguarda, rompendo a marcha com o pé direito e prosseguindo na nova direção.

Estando a unidade em passo sem cadência e sendo necessário mudar a sua frente, o comandante da fração poderá comandar “FRENTE PARA A DIREITA (ESQUERDA, RETAGUARDA)!”. A este comando, voltarão rapidamente para à frente indicada, prosseguindo no passo sem cadência.

O comando por apito, se dá com o uso de silvos longos para advertência e silvos curtos para a execução. É usado principalmente para comandos de Marcha.

Nota: Silvo= Som que sai do apito. 
ATENÇÃO– Um silvo longo.
ORDINÁRIO, MARCHE– Um silvo longo, acompanhado de outro curto. (A execução é no silvo curto)
Nota: O termo Ordinário: Refere-se ao tipo de passo; que pode ser, ordinário ou acelerado.
ALTO– O mesmo tipo de silvo de Ordinário Marche.
APRESSAR PASSO– Silvos curtos e repetidos.
SEM CADÊNCIA– Dois silvos curtos.
PASSO DE ESTRADA (Passo livre)- Três silvos longos.

Outros comando poderão ser combinados com o Clube.

Pode ser combinado ainda para fins de exibição, Marcha com Evolução, e outras execuções combinadas por tempo ou número de passos.

LIVRO_I_Ordem_Unida_I_PARTE_OBJETIVOS

Livro_II_Ordem_Unida_II_PARTE_DESARMADO

Livro_III_Ordem_Unida_III_A_ARMADO


Conceito de formação

O conceito de formação deriva da palavra latina formato. Trata-se da ação e do efeito de formar ou de se formar (dar forma a/constituir algo ou, tratando-se de duas ou mais pessoas ou coisas, compor o todo do qual são partes). A formação também se refere ao modo como uma pessoa foi criada na sua infância e adolescência, isto é, à educação que recebeu. Exemplo: “Aquela senhora é muito bem formada” (é educada e tem modos elegantes). Na geologia, uma formação é um conjunto de estratos que formam uma unidade rochosa, a que se associa geralmente o nome do lugar. Já, na botânica, é um grupo de vegetais de uma região com características comuns. No âmbito militar, por outro lado, a formação é o modo como as tropas, os aviões ou os navios de guerra se dispõem (ordenadamente) para o combate. Na atualidade, a noção de formação costuma ser associada à ideia de formação acadêmica ou profissional, que compreendem cursos com o objectivo da inserção e reinserção laboral e atualização (reciclagem) de conhecimentos. O objectivo da formação profissional consiste em aumentar e adequar o conhecimento e as habilidades dos trabalhadores ao longo da vida. Em geral, existem três tipos de formação profissional: a formação profissional específica ou inicial (destinada aos estudantes que decidem iniciar-se na vida ativa), a formação profissional ocupacional (para pessoas desempregadas que desejam reintegrar-se no mundo do trabalho) e a formação profissional contínua (para os trabalhadores no ativo que querem adquirir maiores competências e que procuram atualizar permanentemente as suas capacidades, contribuindo assim para aumentar as possibilidades de empregabilidade).


Cobertura e alinhamento

Para quem serviu a pátria nas forças armadas deve lembrar-se dessa frase: “cobertura e alinhamento”. Ela é repetida, repetida e repetida o tempo todo dentro das instituições militares. Também não seria diferente para os mais novos alunos do curso da PM de Santa Maria e região. Sempre que olhamos qualquer formação desse tipo, são evidentes as cabeças quase sem cabelos dos enfileirados militares, que notavelmente formam linhas, pois parecem ser uma pessoa só em um grande bloco.

Photobucket

Em uma forma que lembra um recorte do conceituado filme The Wall da banda Pink Floyd, as múltiplas linhas levam os olhos dos leitores a caminharem de baixo para cima e se repete para dentro da imagem capturada por Charles Guerra.


APOSTILAS


Significado de Conduzir

verbo transitivo direto e bitransitivo: Dirigir; dar as direções para: conduzia um caminhão; conduziu a embarcação ao cais. verbo transitivo direto: Transportar; carregar ou levar algo para: o caminhão conduziu os móveis.Acompanhar alguém: os policiais conduziram a presidente pela manifestação.Governar; ter responsabilidade por: conduzia o país.[Por Extensão] Orientar; mostrar a direção: o professor conduzia bem a aula.Comportar; possuir espaço para carregar: o carro conduz 5 passageiros.Puxar; fazer algo se movimentar puxando: o boi conduz o carro.Transmitir; ser capaz de carregar eletricidade, energia: o grafite conduz energia.[Figurado] Proceder; direcionar as próprias ações: conduz-se bem no teatro.[Figurado] Chefiar; dar direcionamentos a: conduz a empresa com perfeição.Reger; liderar um grupo musical: conduzia o espetáculo.verbo transitivo direto e bitransitivo: Seguir com alguma coisa: conduziram o projeto ao fim.Levar algo por meio de um canal: os eletricistas conduzia a luz aos moradores.verbo transitivo indireto:Levar; seguir ou continuar até: a estrada conduz à cidade.[Figurado] Utilizar para; chegar ao resultado: os dados conduzirão à finalização da obra. Etimologia (origem da palavra conduzir). Do latim conducere.


Significado de Comandar

Exercer o comando.Decidir, em razão de autoridade, o que outrem deve fazer.Ter autoridade sobre: comandar um pelotão.Ordenar, mandar.


Significado de Dirigir

Gerir, administrar, ter a direção de.Governar, comandar.Guiar (um veículo).Encaminhar, enviar, endereçar.



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Referências